12.15.2016

O GRUPO CALDAS FURTADOS AINDA POSSUI FUTURO POLÍTICO?

O grupo Caldas Furtado ainda possui futuro político em Brejo? Sim, possui. Sobretudo se os eleitores brejenses forem acometidos por uma amnésia coletiva na campanha de 2020. Não se surpreendam com esta condição que lhes digo, pois não se trata de uma ironia - embora desejasse que fosse apenas isso -, mas é uma realidade do cenário político interiorano de onde em raras ocasiões se tem a sorte de mudar este destino. Por quatro anos as pessoas sofrem humilhações, padecem com serviços públicos defasados, tem seus direitos negados; porém, basta iniciar uma campanha política que todos se resignam, perdoam os pecados sociais praticados por seus candidatos e levantam bandeira em louvor a eles. Esquecem tudo que aconteceu. Isto é um truque mágico conseguido a cada quatro anos graças aos engôdos da demagogia típica de um período eleitoral. Ainda sim, me questiono se haveriam cartas nas mangas do grupo Caldas Furtado para realizar esse truque caso pretendam uma sobrevida política daqui a quatro anos!

Este grupo, que somados possuem dezesseis anos de dominação política em Brejo, na verdade, como todos sabem, é formado por dois grupos que até 2012 eram arquirrivais políticos. Os dois, nos anos de inimizade, dividiram o eleitorado brejense e protagonizaram célebres episódios de disputa pelo poder. Infelizmente, as lembranças que se tem deste período não são tão honrosas, pelo contrário, o que se salva na memória são apenas as baixarias, acusações pessoais e apelidos inspirados na fauna brasileira que resiste até hoje. Inclusive, resquícios desta rixa foram parar subliminarmente em um livro lançado à época dos quais apenas bons olhos conseguem ver as alegorias escondidas nas entrelinhas. Por um suposto milagre de Santa Roseana Desatadora de Rixas Políticas, o grupo se perdoou em 2012, uniram-se e venceram a eleição.

Abrindo mão da ironia, todos nós, em maior ou menor grau, sabemos que a política é bem menos romântica do que parece. Temos hoje esclarecimento que essas uniões, tal como ocorreu com eles, não é exatamente resultado de perdão algum ou motivado “bem do povo”, ultrapassado discurso. É, antes de tudo, um acordo, um negócio, que não visa o bem comum, mas sim o interesse próprio do grupo político. A união é e só pode ser vista sob este víeis. O slogan “O BREJO QUE QUEREMOS”, usado por eles, toma um novo sentido dentro deste contexto. Não se trata da projeção de um projeto de melhoria para a cidade, mas um projeto de dominação e controle social que estes ansiavam. Mas o que se seguiu, e o que era de se esperar,  nos anos seguintes de governo foi a total perca de esperança da população ao passo que se construía uma grande desilusão com esses dois grupos, agora um. Brejo nunca esteve em tão péssimas condições como está hoje, ao fim do mandato deste grupo. Sabemos que tragicamente foram atingidos por uma fase de crise econômica no país, mas não souberam driblar. A crise não serviu de impulso para novas alternativas e ousadia para superação, serviu para desculpas. Mas o que foi que deu errado? Afinal tinha tudo para dar certo.

O grupo se uniu por um objetivo comum, absoluto: derrotar Zé Farias, desafeto de ambos. Esse era o anseio partilhado por ambos os lados do “grupão”. Mas existiam/existem, obviamente, interesses relativos, particulares, e estes, eram díspares. Somente entendendo esse desencontro de interesses é que podemos conjecturar o motivo pelo qual esta gestão foi desarmoniosa, infrutífera e decepcionante. A prefeitura foi repartida como quem reparte um bolo e a cada beneficiado foi dado a liberdade de agir conforme aprouvesse. Foi este movimento de engrenagens independentes que, a meu ver, deixou até o próprio gestor em maus lençóis sem saber como lidar com esta situação. Isto é tão verdade que por este motivo iremos entender o porquê a primeira gestão de Omar em 2005 a 2008 foi tão brilhante e eficaz. Omar nesta época tinha mais controle e pode governar muito melhor porque tinha ao seu comando somente pessoas de sua confiança, amigos e familiares, assim era mais fácil o diálogo e administração. Com a fusão dos Caldas em 2012, o grupo cresceu, antigos desafetos se tornam companheiros de trabalho, os interesses já não eram tão alinhados, teve que pagar dívidas morais com quem os apoiou e o resultado direto foi o que vimos nas ruas e nos serviços públicos: decepção. A carreira política de Omar está na berlinda, a imagem desgastada, mas ainda assim um incrível e respeitado  médico. Esta sem dúvidas é sua melhor vocação. Ele sairá da prefeitura com baixa popularidade e enxovalhado de críticas. A péssima repercussão de sua gestão interferiu diretamente na imagem de Olívia Caldas, resultando na maior rejeição que um candidato já teve em Brejo.

Se este grupo terá ainda futuro político é uma pergunta que deve ser feita após responder outra pergunta: eles continuarão juntos? Bom, sondando algumas pessoas, chegou ao meu conhecimento que em 2012 o acordo do grupo consistia na seguinte cláusula informal: 1. Chico Caldas apoiaria Omar desde que Olívia fosse candidata em 2016; 2. Se Olívia ganhasse, ela concorreria à reeleição ou teria o direito de indicar um nome; 3. Se Olívia perdesse, então Omar indicaria o próximo candidato. Caso o acordo tenha sido realmente feito sob esses moldes, o próximo nome à prefeitura será indicação do lado Furtado do grupo. Mas eis outra questão... Olívia Caldas começou sua carreira política agora, fez uma boa campanha, apesar de não ter vencido, mas consolidou um grupo promissor. E não se enganem a conquista de Olívia é total mérito dela e de sua equipe, especificamente a equipe de jovens dos quais despontou nomes como Pablo Emanoel, jovem promissor. Ela iniciou uma trajetória que pode dar bons frutos dependendo do sucesso ou insucesso de Zé Farias a partir de Janeiro de 2017.  Ela abriria mão dessa chance de continuar o trabalho iniciado este ano para aplaudir outro candidato? E os Furtados vão querer Olívia Caldas lhes representando outra vez, ou teriam eles outra aposta?

Se pensarmos no grupo dividido, apenas um nome, por enquanto, teria forças para restabelecer politicamente os Furtados: Samia. A irmã do atual prefeito tem personalidade forte, possui a predileção de um grande eleitorado. Resultado disso são os expressivos resultados que obteve até hoje concorrendo à vereadora. Outro nome, dentro do grupo, que pudesse dar uma futura chance ainda não existe além dela.

Mas enquanto estão juntos, se quiserem um futuro na política desta cidade, unidos ou separados, é bom que cuidem disso o quanto antes. No momento, talvez ainda abalados pelo massacre nas urnas, estão fazendo algumas coisas nada ortodoxas e que pode ser ressuscitado contra eles daqui há quatro anos. A transição está sendo turbulenta, não há uma colaboração gentil, pelo contrário, até situações de desentendimento e bate-boca já teria ocorrido. Estes três últimos meses foram um rastro de desastres grotescos. Profissionais da saúde, por exemplo, recorreram ao Ministério Público apresentando denúncia pelo atraso de dois meses de salário e o décimo terceiro. Interpreta-se que isso se trata de manobra para já prejudicar a nova gestão que vem batendo à porta. O grande desafio deste grupo, repito, unido ou separado, vai ser superar a mancha negra de pior administração da história deixado nestes quatro anos, pois passado, meus caros, ainda condena!


10.05.2016

OS 5 MOMENTOS MAIS ICÔNICOS DA CAMPANHA ELEITORAL DE BREJO NA INTERNET!

5º ACUSAÇÃO DE PLÁGIO

Talvez a palavra mais lida na internet entre os eleitores de Olívia Caldas e Zé Farias tenha sido "plágio". As acusações de que um grupo copiava o outro gerou muito pano para manga. A primeira acusação partiu do grupo de Olívia alegando que a hastag "SouJovemSou11" teria sido copiada por eleitores de Zé Farias que criaram #SouJovemSou15. O grupo de Olívia divulgou um print revelando que hastag havia sido usada em Julho pela primeira vez. 





4º AS 6 MIL MOTOS

Essa estimativa irá ficar para sempre registrada na memória dos brejenses. Após a primeira carreata realizada pelo grupo de Olívia Caldas, que realmente foi grandiosa, divulgaram que o evento reuniu nada mais nada menos que 6.000 motos. Mas os dados do IBGE apontam que Brejo possui uma frota de poucos menos que 2.000 motos, seja ela emplacada em Brejo ou não. A afirmação, que não partiu da Polícia Militar, gerou muitas piadas durante e depois da campanha. 




3º A GUERRA DAS NOVINHAS

Na última carreata do grupo 11, uma comissão de frente formada por belas mulheres brejenses abria alas para os eleitores de Olívia. A turma de jovens se denominaram de NOVINHAS. Até aí tudo bem! A confusão se deu quando no dia seguinte chegou a vez da carreata de Zé Farias trazendo também uma comissão de frente com algumas jovens usando blusas que formavam a frase "SOMOS 15". Foi o que bastava para surgir comparações e acusações, novamente, de plágio. A disputa começou divertida, mas depois saturou por conta de ofensas graves. 



2º A TACA VAI SER GRANDE

Essa frase se tornou um dos bordões mais repetidos nos grupos de WhasApp e postagens de Facebook. Ambos os grupos usavam dela para aludir que a diferença de votos seria grande de um para o outro após a apuração. Depois da vitória o grupo vencedor atualizou a frase para "FOI TACA".


1º O MAIOR BLEFE DA HISTÓRIA

Ignorando todos os indícios que Olívia Caldas não ganharia essa campanha, seu grupo apostou alto em todos os argumentos e artifícios para criar a impressão que possuíam a dianteira na preferência dos votos do brejenses. Esse tipo de estratégia tem um objetivo óbvio: atrair o eleitor indeciso enganando-o com a certeza vitória, afinal ninguém quer dar voto perdido! Nessa perspectiva, o grupo de Olívia divulgou uma imagem e preparou um evento chamado "VIRADA DO 11". Mas depois do resultado que trouxe a expressiva diferença de 3.520 votos de Zé Farias sobre Olívia Caldas, a imagem virou motivo de chacota.


Foi uma campanha com bons e maus momentos, mas o que tornou tudo leve, enquanto foi leve, foi o bom humor dos brejenses! 

10.02.2016

EU AVISEI: A CONSTRUÇÃO E O DESMORONAMENTO DE UMA ILUSÃO!

Nesta última semana publiquei um áudio em grupos de WhatsApp onde eu fazia uma análise da campanha de Olívia Caldas à Prefeitura de Brejo. Por pouco mais de dez minutos me dediquei a analisar a representação de sua campanha e da sua figura dentro do atual cenário político brejense. No começo da análise eu fiz uma analogia entre o período eleitoral e o carnaval, pois ambos têm em comum a capacidade de arrancar as pessoas de suas faculdades mentais sadias. Eu disse que essa cegueira durante uma campanha política impede de que as pessoas enxerguem com clareza algumas coisas que estejam bem evidentes. E agora, o que dizer depois dessa derrota? Os seus eleitores eu não sei o que dirão, mas eu digo apenas uma coisa: eu avisei!

A gravação foi lançada na noite do dia 26 de Setembro e teve uma repercussão que me assustou. Na manhã do dia 27, quando abri o Facebook e o WhatsApp, para minha surpresa haviam inúmeros pedidos de pessoas querendo ouvir o tal áudio. Ao todo foram 34 pedidos, além de outras mensagens de pessoas que já haviam escutado e me parabenizavam pela análise, assim como também uma quantidade expressiva de pessoas me criticando duramente pelo feito. Até mesmo um internauta fez o que chamamos de “textão” para rebater os argumentos de minha análise, mas eram poucas consistentes e na verdade só revelava a ausência de senso crítico e a presença de um fanatismo político típico da politização exagerada de nossa cidade.

O grupo de Olívia não conduziu uma má campanha, pelo contrário, foi uma campanha bem estruturada. Eles possuíam, além de bons artifícios, um conjunto de argumentos e retórica sedutoras, mas ignoraram outros fatores importantes que fizeram a campanha definhar. Houve uma supervalorização da imagem de Olívia, de sua juventude até sua formação como assistente social, mas o erro de fixarem o olhar e concentrarem a campanha somente na figura dela foi que esqueceram o contexto no qual ela estava inserida. Usaram e abusaram de sua figura e não olharam ao redor. Foi igual alguém que vai andando na rua de cara na tela do celular e de repente esbarra em um poste de iluminação. O poste de iluminação que a campanha de Olívia esbarrou foi a realidade, muito diferente daquela expressa pelo otimismo de curtidas e compartilhamentos nas redes sociais. Eles construíram uma ilusão e acreditaram nela.

O insucesso dessa campanha era uma tragédia anunciada desde o anúncio de Olívia Caldas como a candidata do grupo Caldas Furtado. Não pela candidata, mas a conjectura. Durante a pré-campanha, Olívia Caldas chegou a me visitar para conversarmos sobre o projeto dela. A minha visão sobre o que seria a campanha dela já estava toda estruturada. Eu previa que não eles não teriam fôlego para uma vitória. Exatamente por isso, nesta ocasião, eu sugeri que ela preservasse a imagem dela, se resguardasse e entrasse em outra ocasião onde a conjectura fosse mais favorável, de tal maneira que eu não pensaria duas vezes em apoia-la. Recordo que a resposta da candidata foi essas, nestes mesmos termos: “Mas se não for eu, quem será Wanderson?” Mais duas pessoas estavam de testemunha na ocasião. Mas quem seria eu para convencê-la disso? Ninguém, um peixe pequeno do qual os textos não surtem efeito nenhum, como a própria me disse.

Olívia vinha de um mandato como vereadora sem grande notoriedade, parece que se serviu de sua cadeira na câmara apenas para representar os interesses do grupo a que pertence. Prova disso foi sua ausência na votação sobre a CPI para investigar os desvios dos recursos do FUNDEB. Isso mostrou o quanto ela ainda vivia a sombra dos pais. Argumentar que ela ajudou a aprovar alguns projetos importantes para provar que foi uma grande vereadora não é um argumento nada válido. Afinal de contas ela não aprova nada sozinha, não era a única vereadora, existiam mais doze além dela. Se Olívia tivesse usado os quatros anos para mostrar autonomia, procurando se desligar da imagem de seus pais, o resultado seria bem diferente. Mas mesmo assim quatro anos era um tempo pouco hábil para isso. Por isso a minha sugestão para que ela preservasse a imagem e aguardasse mais um pouco para se lançar, sobretudo, porque havia um agravante. Um dos seus principais apoiadores é Omar Furtado que não teve uma boa gestão, a imagem estava desgastada e a popularidade muito baixa. Era inevitável que todos esses fatores atingissem diretamente a imagem de Olívia, como agora está mais provado que atingiu. Muito da rejeição a ela se deu por conta da crença que sua gestão seria continuidade da atual, uma vez que a mesma equipe de governo, em sua grande maioria, continuaria a mesma, havendo talvez apenas uma “dança das cadeiras”. Agora avalie você, que chance teria uma candidata com a imagem pouco projetada e ainda com o agravo da pouca autonomia além de ser aliada a ex-gestores que tiveram gestões criticadas? Por falta de projeção da imagem dela a única saída foi investir em uma campanha de exaltação da figura de mulher, mãe, jovem e assistente social aliada a propostas totalmente absurdas como colocar Brejo no circuito nacional de teatro, sendo que nem a capital está dentro desse roll nacional. E olha que produção lá é grande e de boa qualidade! Restaurante popular em uma cidade do nosso porte que ainda não perdeu o costume de comer em casa e pouco se arrisca comer em restaurante, soou como onírico* demais.

Iniciada a campanha, o grupo de Olívia fez uma boa representação virtual. Seus eleitores/internautas se dedicaram religiosamente a compartilhar, curtir e espalhar hastags pelas redes sociais. Foi um movimento bonito de vê, havia grande dedicação. Mas em dado momento, talvez preocupados com a ascensão de Zé Farias, a linda dedicação de seus internautas transformou-se drasticamente em um espetáculo de ofensas, baixarias, acusações e distribuição de ódio gratuito. Foi difícil conviver nas redes sociais com alguns dos seus correligionários mais inflamados, graças ao bom Deus não eram todos. Mas uma minoria protagonizaram situações desconfortáveis. Parecia que eles estavam sempre on-line e quando alguém fazia alguma crítica ao grupo, eles surgiam com paus e pedras, nas mãos e nos dentes. Isso desgastou muito a campanha. O comportamento de alguns foi totalmente prejudicial à imagem do grupo. Nesses quarenta e cinco dias, muitas pessoas me confidenciaram que não votariam mais em Olívia devido o comportamento de alguns de seus aliados na internet. Principalmente quando um blog publicou a notícia que Zé Farias era acusado de um estupro. Hoje, tenho consciência que o grupo Caldas Furtado não tenha participação na publicação dessa notícia no blog de Luís Pablo, mas não há sombra alguma de dúvidas que isso foi utilizado amplamente por seus eleitores para atingir Zé Farias, assim como utilizado pelos lideres do grupo. No último comício de Olívia, quando se deveria falar de propostas e esperanças, algumas das pessoas que discursaram dedicaram alguns momentos para chamar o candidato opositor de estuprador. Isso soou muito feio. Mais desgaste!

O que faltou para a campanha de Olívia foi tempo. Quatro anos não foram suficientes para ela mostrar maturidade e autonomia. E os 45 dias de campanha não foram suficientes para desligar sua imagem do peso de 16 anos de administrações somadas dos seus principais apoiadores. Não foram suficientes para mostrar que teria as rédeas de uma eventual gestão. O tempo que ela não teve atrás, ela precisa agora acumular para o futuro. Precisa descansar a imagem, se projetar um pouco mais além da sombra de seus pais. Ela já conquistou pessoas e o que precisa agora é mantê-las do seu lado. Entendo que ela é forte, corajosa e tem a capacidade de compreender o que descrevi nesse texto. Ela não teve uma vitória na política, mas tem muitas vitórias na sua vida. Paz e bem Olívia Caldas, que Deus continue te abençoando!

*Onírico: Do universo dos sonhos.

ZÉ FARIAS É ELEITO COM VANTAGEM EXPRESSIVA DE VOTOS SOBRE ADVERSÁRIA


Após 45 dias de campanha acirrada, a disputa entre os dois favoritos para próximo prefeito de Brejo chegou ao fim. José farias de Castro e Renato Pessoa, conhecido por Gó, (PMDB) venceram a disputa com 54,04% dos votos válidos contra 34,84% de Olívia Caldas (PP). Em números reais Zé Farias tirou 9.902 votos e Olívia 6.382, uma diferença de 3.520 votos. 

Idenilde Vieira (SD) ficou em terceiro lugar com 1.723 votos, seguida por Machado Neto (PSB) com 174 votos e Everaldo Diniz (PSOL) com 138. Quanto a vereadores Samia Furtado foi a mais bem votada seguida por Israel Bibiu e Sérgio Carvalho. 

Acompanhe no quadro o resultado da votação para vereadores:


9.14.2016

CARREATA DE OLÍVIA CALDAS LEVA SEUS ELEITORES PARA COMÍCIO NO BAIRRO ZÉ GOMES

Ao anoitecer desta quarta-feira, o grupo Caldas-Furtados realizou a carreata de sua candidata a prefeita Olívia Caldas. A concentração começou por volta das 15h em frente ao comitê central na rua Dr. Silva Martins e reuniu um número significativo de eleitores que seguiram para o bairro Zé Gomes onde foi realizado um comício. Desde a realização da carreata de José Farias no último sábado, o grupo de Olívia prometia superar o evento de seu principal adversário na campanha eleitoral.

Fonte: Facebook


Foto do comício de Olívia Caldas esta noite no bairro Zé Gomes.
Recebidas via WhatsApp.



Há 18 dias da eleição, Olívia Caldas tenta emplacar sua candidatura que é atingida pela baixa popularidade e imagem desgastada do atual prefeito Omar Furtado, seu principal apoiador; além de enfrentar críticas que não terá autonomia em uma possível gestão.


REPERCUSSÃO NA INTERNET

Desde a manhã alguns eleitores de Olívia Caldas postavam a hastag "SouJovemSou11" no Facebook. Mas a campanha dos internautas foi acusada de plágio por eleitores de José Farias que postaram no sábado uma hastag semelhante. A reação foi com a hastag: "#SeCopiarÉ15". Os dois grupos travaram uma verdadeira guerra de hastag no Facebook antes e durante o carreata.

O grupo também recebeu críticas e acusações que circularam no Facebook e grupos de WhatsApp. Foram fotos de veículos adesivados com o número de candidatos de outras cidades que supostamente participariam da carreata. Veja abaixo as fotos.

Fonte: Fotos publicadas no Facebook, domínio público.

Fonte: Fotos publicadas no Facebook, domínio público.


Até o fechamento desta matéria registramos poucas fotos da carreata nas redes sociais. Não se sabe se trata-se de um a estratégia do grupo para que apenas fotos oficiais fossem postadas apenas nas páginas que fazem a campanha de Olívia nas redes sociais.

9.11.2016

CONFIRA AS IMAGENS AÉREAS DA CARREATA DE ZÉ FARIAS FEITAS POR UM DRONE!

Imagens realizadas por um drone durante a carreata de José Farias de Castro neste sábado, 10 de Setembro, mostram a dimensão do evento vista do alto. É possível observar em uma das fotos que as duas principais avenidas da cidade foram tomadas por uma fileira de veículos.

Carreata seguindo pela Avenida Luís Domingues 

Avenida Gonçalves

Chegada ao planalto de Santo Antônio

Fonte: Imagens publicadas no Facebook

9.10.2016

CARREATA DE ZÉ FARIAS SURPREENDE E REPERCUTE NAS REDES SOCIAIS


"Zé Farias não está morto!". Esse foi um dos bordões utilizados pelos eleitores de José Farias de Castro durante o evento intitulado MEGA CAMINHADA realizada neste sábado, 10 de Setembro, em Brejo. O evento contou com a presença massiva de eleitores da zona rural, grande quantidade carros e motocicletas, revelando a força política de José Farias.

O público começou a concentração a partir das 16 horas na Rua Coronel Antônio Manoel e em pouco tempo já contava com grande número de pessoas. Em dado momento os motoristas que chegavam por último precisaram fazer um desvio pela travessa do coqueiro para chegarem ao final da fila veículos; isto devido a impossibilidade de seguir o trajeto normal na rua Coronel tomada de pessoas e automóveis. Em seguida a carreata percorreu as principais ruas da cidade até chegar na praça de igreja de Santo Antônio onde foi realizado o comício com a presença de lideranças políticas.

REPERCUSSÃO NA INTERNET 

Durante a realização da carreata internautas "bombardearam" o Facebook com fotos e vídeos. Além disso, o grupo levantou a hastag "SouMais15". Também houveram em menor número reações contrárias, partindo do grupo de Olívia Caldas.

Durante a manhã, também no Facebook, os internautas realizaram uma campanha para publicação de um dos slogans do grupo.

Veja abaixo alguns dos memes que circularam nas redes sociais após a carreata.




9.09.2016

OFICINAS DE REDAÇÃO NESSE FIM DE SEMANA EM BREJO



Pela segunda vez Wanderson Mota ministrará oficinas de redação para o ENEM em Brejo, neste sábado, a partir das 9h da manhã no Colégio Diocesano Ateneu Costa Bacelar. Com conteúdo dinâmico e exercícios práticos,a oficina trabalhará temas como técnicas de argumentação e noções de lógica e retórica.

As oficinas custam apenas o valor de R$10. Não perca.

Para mais informações:
WhatsApp (Ligações pelo mesmo número) 098 982902498

9.08.2016

CONHEÇA OS PRINCIPAIS CRIMES ELEITORAIS!

1. O que são crimes eleitorais? 
Crimes eleitorais são todas as ações proibidas por lei praticadas por candidatos e eleitores, em qualquer fase de uma eleição. Desde o alistamento eleitoral até a diplomação dos candidatos, as infrações serão punidas com detenção, reclusão e pagamento de multa, previstas no Código Eleitoral e em outras leis. 
2. Quais são os principais crimes eleitorais? 
- Corrupção eleitoral ativa: oferecer dinheiro, presente ou qualquer vantagem para o eleitor em troca de voto, ainda que a oferta não seja aceita;- Corrupção eleitoral passiva: pedir ou receber dinheiro, ou qualquer vantagem, em troca do voto;
- Usar de violência ou grave ameaça para coagir alguém a votar, ou não votar, em determinado candidato ou partido, ainda que os fins visados não sejam conseguidos;
- Fornecer alimentação ou transporte para eleitores, desde o dia anterior até o posterior à eleição (*somente a Justiça Eleitoral poderá realizar transporte de eleitores);
- Promover desordem que prejudique os trabalhos eleitorais;
- Recusar ou abandonar o serviço eleitoral sem justificativa;
- Utilizar serviços, veículos ou prédios públicos para beneficiar a campanha de um candidato ou partido político;
- Votar ou tentar votar mais de uma vez, ou em lugar de outra pessoa;
- Violar ou tentar violar os programas ou os lacres da urna eletrônica;
- Causar propositadamente danos à urna eletrônica, ou violar informações nela contidas;
- Destruir ou ocultar urna contendo votos ou documentos relativos à eleição;
- Fabricar, mandar fabricar e fornecer (ainda que gratuitamente), subtrair ou guardar urnas, objetos ou papéis de uso exclusivo da Justiça Eleitoral;
- Alterar, de qualquer forma, os boletins de apuração;
- Falsificar ou alterar documento público ou particular para fins eleitorais;
- Fraudar a inscrição eleitoral, tanto no alistamento originário quanto na transferência do título de eleitor;
- Reter indevidamente o título eleitoral de outra pessoa. 
3. Quais são os crimes mais comuns na propaganda eleitoral? 
- Caluniar, injuriar ou difamar alguém na propaganda eleitoral;- Divulgar fatos falsos sobre candidatos e partidos, que sejam capazes de influenciar a opinião do eleitorado;
- Utilizar organização comercial, distribuição de prêmios e sorteios para fazer propaganda ou aliciamento de eleitores;
- Utilizar símbolos, frases ou imagens associadas ou semelhantes às empregadas por órgão do governo, empresa pública ou sociedade de economia mista;
- Divulgar pesquisa eleitoral fraudulenta;
- Inutilizar, alterar ou perturbar a propaganda eleitoral realizada em conformidade com a lei. 
A legislação proíbe diversas outras condutas na propaganda eleitoral, tais como a realização de showmício, utilização de outdoors, propaganda antecipada, distribuição de camisetas, etc. Mesmo não sendo consideradas crimes, são irregularidades que serão julgadas pela Justiça Eleitoral e poderão estar sujeitas à aplicação de multa para o candidato ou partido político. 
4. Quais condutas são consideradas crimes no dia da eleição? 
- Promover a desordem ou a concentração de eleitores com o fim de impedir, embaraçar ou fraudar o exercício do voto, sob qualquer forma, inclusive com o fornecimento gratuito de alimento e transporte coletivo;- Utilizar alto-falantes e amplificadores de som;
- Realizar comício ou carreata;
- Fazer boca-de-urna*;
- Distribuir material de propaganda política (panfletos, cartazes, camisetas, bonés, adesivos, etc) fora da sede do partido ou comitê político;
- Usar (funcionários da Justiça Eleitoral e mesários) qualquer elemento de propaganda eleitoral;
- Violar ou tentar violar o sigilo do voto.
*É permitida, desde que não faça parte de aglomeração, a manifestação individual e silenciosa da preferência política do eleitor, como por exemplo o uso de camisetas, o porte de bandeira e a utilização de adesivos em veículos particulares. 
5. O que o cidadão deve fazer quando souber da ocorrência de um crime eleitoral? 
Ao tomar conhecimento de um crime eleitoral, é dever de todo cidadão comunicá-lo ao juiz eleitoral da zona onde o crime aconteceu. O juiz remeterá a notícia ao Ministério Público, que investigará o caso e oferecerá a denúncia dentro do prazo de 10 dias. O Ministério Público não está obrigado a divulgar a fonte de suas informações. Em alguns Tribunais Regionais é possível fazer a denúncia pela internet. 

Fonte: TSE

PALANQUES VIRTUAIS: O PAPEL DOS BLOGS NO PERÍODO DE CAMPANHA ELEITORAL



EDITORIAL


É possível afirmar que vivemos a era em que a comunicação exerce um protagonismo indispensável na sociedade moderna. Em linhas gerais é impossível viver sem ser alvo direto ou indireto de dispositivos tecnológicos de comunicação e difusão de informação. Em nossos dias, a comunicação galgou degraus e atingiu outros patamares fundindo na mesma pessoa o produtor e receptor de informações. A dicotomia se desfez, os papéis se mesclaram e uma é a pessoa quem produz e recebe a informação. O blog é o resultado direto desse fenômeno, transformando o cidadão comum, antes agente passivo, em um mobilizador, ativo formador de opinião.
A palavra “blog” causou estranhamento à principio, mas logo se encorpou bem no vocabulário das pessoas da região do baixo Parnaíba, atingida até de maneira tardia pelo frenesi dessa novidade virtual. Foram nesses últimos cinco anos que cresceu o número de blogs dedicado em sua maioria para produção de conteúdo jornalístico. Geralmente essas páginas trazem como cartão de visitas o nome do editor/criador da página e apelam majoritariamente para o uso de notícias policiais, tragédias e política, aos moldes do jornalismo popular, com pouca variação de conteúdo. Uma penny press virtual.
Originalmente o blog vem da expressão inglesa web log, que significa “diário de rede”. Seu uso era exatamente o que propõe a expressão: usar da página como um diário para registro e divulgação de conteúdo pessoal. Com o tempo os blogs foram mudando e cada blogueiro foi usando dessa plataforma para uma categoria específica ao seu bel prazer, em seu bel direito. A produção de material jornalístico foi uma delas. Talvez pela gratuidade, facilidade e simplicidade de manuseio dessas páginas, os potenciais jornalistas escondidos foram aparecendo e usando deste meio para produzir informação. Mas como explicado, o blog em si não é jornalismo, nem em formato, nem em gênero. Um jornalista pode ser blogueiro, mas nem todo blogueiro é essencialmente um jornalista. 
No Baixo Parnaíba há uma variedade dessas páginas que se propõem a fazer jornalismo, mas neste período eleitoral muito deles vem tomando o tônus original de diário onde de maneira explícita, sem sutileza, servem seu blog de palanque para grupos, partidos políticos, revelando suas tendências e preferencias a ponto de causar constrangimentos. Há casos em que o texto serve-se de um retrocesso de séculos, beirando o jornalismo literário e propagandista do século XIX. Entretanto, para fazer uma crítica justa esbarramos em uma questão longa e conflituosa: por ser originalmente um diário virtual, o blogueiro poderia servir de sua página para fazer apologia a um político de seu agrado ou deveria suprimir essa tendenciosidade já que se propõe a fazer jornalismo que, portanto, deve buscar a objetividade?
A resposta é imprecisa. Há muitos fatores que deveriam ser investigados. Mas não obstante isso, devemos busca-la a fim de que o bom serviço de prestar informação aos internautas seja feita de maneira no mínimo digna. Favorecer a competição nesse período delicado que é o eleitoral é fazer um desserviço. Se for puramente um blog, tem o total direito de exercer sua liberdade de opinião favorecendo a quem quiser. Mas se usa da alcunha de jornalismo deve seguir pelo caminho contrário, procurar a objetividade, seriedade, responsabilidade.
Não se faz aqui aquele discurso clichê sobre imparcialidade. A verdade é que esse conceito é uma lenda. Todos ouvem falar, mas ninguém nunca viu. Em maior ou menor grau, todo veículo é parcial. No caso dos blogs, pelo que tenho observado, a parcialidade é mais explícita. A explicação é simples. Todo blog é mantido por uma pessoa e toda pessoa é também um ser subjetivo. Como ser subjetivo implica dizer que este possui uma visão de mundo próprio como resultado de sua experiência particular, criando assim tendências e inclinações próprias fazendo com que tudo que se produza, faça ou fale passa por esse crivo subjetivo. Por esse motivo somos naturalmente tendenciosos. É impossível se desassociar da sua subjetividade. O conceito que o jornalismo que se aproxima da “imparcialidade” é a objetividade. Objetividade é a busca incessante por narrar os fatos puros, sem o peso da subjetividade, transmitir tal como a realidade dos acontecimentos. Mas não se pode alcançar isso na sua integridade, não obstante a isso se deve desistir de procurar uma aproximação da narração objetiva dos fatos.
O que reforça ainda mais esse comportamento explícito de tendenciosidade dos blogs é o fato que hoje a imprensa está inserida em um contexto capitalista, mercadológico. Isso trás benefícios, mas como tudo, trás malefícios. A informação, nessa lógica, é um produto. Precisa ser vendida. Assim como também pode ser comprada. Isso é um tiro no próprio pé. Oferecer tais serviços em troca de algum benefício cessa a liberdade, limita, prende aquele que pretende ser um comunicador.
Quando o BREJO MAIS nasceu, em 2012, era um blog factual, dedicado à notícia, a informação. Quatro anos depois, porém, vem se consolidando como blog de variedade que mescla cultura, utilidade pública, notícia, críticas e crônicas de maneira despretensiosa. Abrindo mão da formalidade jornalística, buscamos se tornar um espelho que reflete nossa região em todas as suas faces. E nossa participação nesse período eleitoral será de transmitir os fatos, buscando a objetividade, mostrando os dois lados de uma mesma questão, assumindo o papel real de jornalismo dentro de uma democracia. Para o Brejo Mais a propaganda política ficará reservada aos meios competentes a isso.


Wanderson Mota

Graduando em Jornalismo pela Universidade Federal do Maranhão

9.07.2016

REPARTIÇÃO: SOBRA BELEZA, FALTA INVESTIMENTO!

Herculanópolis, mais conhecido como Repartição, é uma comunidade na zona rural de Brejo que fica às margens do Rio Parnaíba a aproximadamente 9km do centro da cidade. O rio separa os estados do Maranhão e Piauí. A origem do nome Repartição se remete à Balaiada, uma revolta popular que marcou nossa região e a história do nosso estado. 


O nome é oriundo da existência de um porto nessa localidade, tropas de soldados para combater os balaios (alcunha dada aos revoltosos) desembarcaram ali vindos de Parnaíba. A tropa se repartiu em duas, seguindo rumos diferentes: uma parte desceu para Brejo e a outra seguiu para Caxias. Por este repartimento da tropa no porto de Herculanópolis nasceu o nome Repartição e assim ficou conhecido até hoje. 
A comunidade é formada basicamente por agricultores e pescadores, e atrai todo ano grande número de visitantes por ocasião do festejo de Bom Jesus dos Navegantes, padroeiro da comunidade. Além da festa religiosa outro grande atrativo é o tradicional banho no Rio Parnaíba no dia 08 de Agosto, encerramento do festejo. Apesar da importância cultural e o potencial turístico nunca uma administração olhou para às margens do Parnaíba com fins de investimento para atrair turistas e fortalecer o comércio local, pois Brejo carece de pontos de lazer nos fins de semana. A Repartição poderia servir bem ao público ávido por um bom lugar para se divertir. As condições à beira rio são precárias, não concedem o mínimo de segurança ou conforto par banhistas. Os dois bares particulares existentes no local também sentem a falta de assistência do poder público.  A construção de praça ou um "calçadão" na orla do rio com quiosques, concha acústica, bancos, por exemplo, e iluminação mudariam radicalmente o local transformando-o como destino certo nos fins de semana. Outras cidades que possuem rios próximos da zona urbana já fizeram investimentos semelhantes e obtiveram êxito, aumentando o número de turistas e incentivando o empreendedorismo. 
O que falta é investimento, interesse das autoridades de Brejo. Beleza não falta nesse lugar. A visão da natureza, das águas do Parnaíba, encantam. 

Veja as fotos:






Visite Herculanópolis! 

9.05.2016

DESFILE DA INDEPENDÊNCIA ENCANTA PELA RIQUEZA E DECEPCIONA PELA SUJEIRA!

Nesta segunda-feira, 05 de Setembro, a partir das 17h aconteceu em Brejo o desfile em homenagem à Independência do Brasil, com participação de escolas da rede municipal e particular de ensino que atraiu grande público para a Praça da Matriz. A data oficial da comemoração é dia 7 de Setembro, mas pelo segundo ano a Secretaria de Educação adianta a data do desfile para o Dia da Raça.



O desfile foi marcado por grandes momentos protagonizados por escolas como Menino Jesus e Colégio Diocesano, ambas particulares. Mas as escolas da rede pública não deixaram a desejar no quesito empenho. Um dos momentos mais emocionantes foi a da passagem de uma criança negra, carregada em um andor representando Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. As fanfarras também deram um show a parte. De negativo apenas a demora devido ao grande número de escolas para desfilarem. Algumas pessoas sugerem que o número deveria ser reduzido enquadrando as escolas por categorias. Escolas da zona rual chegaram muito cedo, muitos dos alunos eram crianças que tiveram que esperar para passar na frente do palanque às 21h. Era visível o cansaço, exaustão, desses alunos. Outra sugestão seria que essas escolas fossem as primeiras as desfilarem, deixando por último as escolas da sede.

Outro ponto negativo foi a imensa sujeita deixada durante os desfiles nas ruas da cidade. As sarjetas da rua Gonçalves Dias estavam cheias de garrafas de água mineral e copinhos que foram distribuídas pelas organização do evento para todas as escolas. Mas pela falta de lixeiras públicas nas ruas de Brejo, os participantes se viam obrigados a descartarem os copos ali mesmo na rua. Uma ideia simples como distribuição de sacos de lixo para os responsáveis das escolas ajudaria os alunos a descartarem o lixo de maneira adequada impedindo que as ruas ficassem cheias de lixo ao final do evento. Ironicamente a temática dos desfiles falava de preservação do patrimônio brejense. 

Durante o evento, na mesa de autoridades montada defronte à Catedral de Nossa Senhora da Conceição, registraram presença o atual prefeito Omar de Caldas Furtado, o vice-prefeito e sua esposa Chico e Carlota Caldas, respectivamente, e secretários de governo.  

IDENILDE VIEIRA SOFRE DIFAMAÇÃO E NOTA ESCLARECE BOATOS.

Idenilde Vieira (SOL)

Nota publicada nesta noite, 05 de Setembro, através da página do profº Pedro Portela no Facebook, esclarece que Idenilde Vieira, candidata à prefeitura de Brejo pelo Partido Solidariedade, não desistiu da campanha e segue na disputa eleitoral. A nota põe fim a uma série de boatos que circularam na cidade neste dia.

A nota ainda sugere também que tal difamação é fruto do temor dos outros candidatos diante do crescimento de Idenilde na campanha.

9.04.2016

AGENDA DOS PRINCIPAIS CANDIDATOS À PREFEITURA DE BREJO

Idenilde Vieira, SOL.


  • Idenilde Vieira faz visitas a famílias brejenses neste domingo.












José Farias de Castro, PMDB.

  • Zé Farias realizará reunião no povoado São Raimundo nesta noite.







Olívia Caldas, PP

  • Não conseguimos informações a respeito da agenda da candidata.

7.25.2016

CULTURA! ESPETÁCULO DE HUMOR SOBRE EUSÉBIA JÁ TEM DATA MARCADA!


"O Tesouro Enterrado de Eusébia" vai ser apresentado unicamente na próxima segunda, 1º de Agosto, no Salão das Quintas, às 19h. O ingresso custa apenas R$ 4,00 e pode ser adquirido na Loja Alluk Fashion.

Esse novo espetáculo da Companhia Torypabas une poesia, música e humor para narrar as desventuras de Mariano, homem simples do interior, que passa a ser assombrado pela alma da Velha Eusébia, um senhora rica que viveu em Brejo no século XIX e que escondeu um valioso tesouro em um lugar secreto.

O texto e direção é de Wanderson Mota e no elenco Ricardo Do NascimentoIngrid LinharesJohnata Sousa e Ana Priscila.

7.23.2016

ESPETÁCULO TEATRAL SOBRE A VELHA EUSÉBIA SERÁ APRESENTADO EM BREJO!


Brejo completou 146 anos esse mês, mas as homenagens ainda não acabaram. Dessa vez é a Companhia Teatral Torypabas que vai homenagear a cidade por meio de um espetáculo teatral que narrará um conto popular local sobre uma personagem conhecida pelos brejenses como Velha Eusébia que foi esquecido no tempo.



Eusébia Maria da Conceição Alves de Sousa foi a principal colonizadora de Brejo vindo para esta localidade em 1799. De descendência luso, Eusébia era casada com Capitão-Mor Domingos Alves de Sousa, ambos possuidores de imensa fortuna. Com a morte de seu marido, Eusébia passou a administrar a família e a política local. Se tornou uma figura tão importante que sua opinião era consultada pela Família Real sobre determinados assuntos. Por ocasião da balaiada, ela teve que fugir para umas de suas propriedades no Piauí, a Fazenda de Gameleiras, hoje nas proximidades do município de Joca Marques. Seu esconderijo foi delatado por um escravo e Eusébia foi assassinada com facadas pelos balaios em Maio de 1839. Isso é o que a história conta de fato, mas entorno dessa figura surgiu inúmeras narrativas. Uma delas foi redescoberta por Wanderson Mota, coordenador da Companhia Torypabas, em uma crônica de Tobias Pinheiro no livro de Roque Pires Macatrão "A História do Brejo dos Anapurus". A lenda contada por Tobias Pinheiro fala de pertences que Eusébia havia mandado enterrar antes de fugir para o Piauí de onde não retornou viva. Mas seu fantasma percorre a noite as ruas de Brejo com um chicote na mão para surrar quem ousar se aproximar do local onde suas jóias estão enterradas.

O conto foi a decisão unânime da Companhia Torypabas para fazer parte da comemoração de dez anos do grupo e também do aniversário da cidade que foi este mês de Julho. A adaptação feita por Mota contra a história através de poesia, canto e uma interpretação carregada de muito humor. Com apenas cinco pessoas no elenco e uma equipe de seis pessoas na produção, o espetáculo começou a ser montado esta semana em ritmo alucinante e cuidado primoroso. A exemplo o figurino de Eusébia está sendo confeccionado rigorosamente ao estilo de uma dama do século XIX. Contudo, o espetáculo ainda não teve local ou data divulgada, mas isso será feito no decorrer da semana.

A Companhia Torypabas é um grupo de teatro amador fundado por Wanderson Mota e Rafael Lira em 2006 na cidade de Brejo e conta com mais de vinte montagens teatrais no currículo.

6.02.2016

ATENÇÃO! BLOG BREJO MAIS RECRUTA JOVENS PARA FORMAR EQUIPE DE ADMINISTRADORES!

O blog Brejo Mais foi criado por Wanderson Mota em 2012 com o intuito de ser a principal plataforma de informação voltada exclusivamente para os acontecimentos da cidade de Brejo. Quatro anos depois, o blog tem crescido diariamente em número de acesso e credibilidade junto dos internautas brejense. Diante disso, o administrador, que é graduando em Jornalismo, resolveu montar um projeto de expansão das atividades do blog.



Para isso nossa página está recrutando jovens a partir de 18 anos, que tenham facilidade ou interesse em desenvolver a escrita, para formar uma equipe de administradores/redatores que alimentem a página com conteúdo informativo. Os aspirantes a redatores receberão uma formação básica e serão submetidos à oficina de noções básicas de jornalismo aplicada pelo próprio criador. 

Os interessados devem enviar até às 18h do dia 03 de Junho (amanhã) mensagem inbox para o perfil de Wanderson Mota no Facebook ou mensagem via WhatsApp para o número 982902498. Também podem procurar a página do Brejo Mais no Facebook ou e-mail para o endereço brejo.mais@gmail.com. As oficinas de reuniões sobre o projeto serão nesse fim de semana em horário e local informados aos interessados pelos meios informados acima.

Cresça junto conosco!

6.01.2016

DÊ AO FÁBIO O QUE É DE FÁBIO!


Fábio Rondon, vulgo Padre Fábio, é um nome bem conhecido da cidade, embora não seja brejense natural. Isso se deve ao fato de ter sido padre na paróquia de Brejo entre os anos 90 e início dos anos 2000. Da época do sacerdócio herdou somente a alcunha de padre e a fama nas comunidades rurais, porque a batina mesmo, esta certamente nunca mais vestirá. Afastado do clero, hoje o ex-padre se dedica ao sacerdócio político e é pré-candidato a prefeito pelo PCdoB.

Fábio Rondon como padre chegou ainda muito jovem a paróquia de Brejo e com certo carisma e bela aparência, pelo menos para as fiéis, se tornou bem popular. Como padre dividiu as opiniões na igreja. O movimento carismático católico, por exemplo, sofreu algumas duras penas com ele que preservava uma posição mais conservadora em relação ao pentecostal movimento católico. Em 2000 o padre entra na campanha eleitoral pela prefeitura como vice de Omar Furtado, mas nem a popularidade e as orações foram suficientes para eleger a chapa. Naquele ano a vitória foi de Dr. Carlota. É nesse período, talvez, que comece a “penitência” do padre, um período conturbado, fiéis divididos, opiniões controversas e até mesmo dois abaixo assinados rolando: um pedindo ao bispo afastamento do padre e outro dos fiéis que pediam o contrário. O assunto é complexo e por falta de fatos e sobra de boatos, o texto não entrará no mérito dos problemas de Fábio Rondon com a Igreja Católica.

O destaque para Fábio Rondon se dá em 2004, quando novamente é vice de Omar Furtado. Dessa vez Deus atendeu as preces do padre e a vitória foi deles. Mas alegria de padre dura pouco! Divergências, conflitos, pouco depois da vitória, estremeceram as relações entre Fábio e Omar. O resultado foi uma ruptura da aliança entre os dois com acusações pesadas de ambos os lados. Fábio sumiu do cenário político e passou a dedicar-se a uma militância no estado ao lado de Flávio Dino, sobretudo na região do Baixo Parnaíba onde já havia estabelecido influencia.

Na campanha para governador do Estado em 2014, Fábio e outras lideranças políticas locais ajudaram a dar uma maioria esmagadora de votos para o candidato Flávio Dino e deixou o oponente Edinho Lobão, apoiado por Omar e companhia, nocauteado nas urnas. A vitória foi tão expressiva que deve ter empolgado Fábio Rondon, que já se mostrava como um futuro pré-candidato, assim como todos os líderes que trabalharam em favor de Flávio Dino em 2014 tinham também pretensões políticas para este ano. Mas o efeito dessa empolgação toda deve ter tido mais eficiência no ex-padre. Parece haver uma convicção entre os seus de que todos os votos conquistados para Flávio Dino tenham sido por mérito e influência de Fábio e isto é um ledo engano, se não uma ingenuidade! Obvio é que no apanhado de votos que o governador levou uma parte seja correspondente a uma influência dele, inegável, mas também há a contribuição de no mínimo mais quatro líderes. Sem contar também que nem todos partidários de Omar votaram em Edinho, por exemplo. É essa convicção de vitória, talvez, que fez o padre tomar posições rígidas e até mesmo egoístas no grupo da oposição. Isto porque no grupo de oposição composto por aproximadamente oito líderes, pré-candidatos, havia inicialmente a ideia de união de todos em favor de um único nome para evitar que os muitos votos conquistados para Flavio Dino em 2014 se dissolvesse em vários candidatos de oposição e tornasse a vitória contra os Caldas-Furtados impossível. Para a definição do nome que representaria a oposição, como não foi possível um acordo em diálogo, seria o resultado de pesquisas encomendadas para saber a preferência do povo brejense. Ao que se sabe em todas as reuniões para conversar um acordo de união de todos os pré-candidatos de oposição, Fabio tenha sido inflexível. Bateu o pé e não abriu mão de concorrer como o “candidato do governo do estado”. Assim o padre milagrosamente pula do PDT para o PCdoB, partido de Flávio Dino. Mas falta discernimento para entender que não adianta a alcunha de “candidato do governador” porque não será o “querer” de Flávio Dino que o levará à prefeitura. Também não é bom se agarrar na devoção em Flávio Dino porque em aprovação, na nossa cidade, ele não está essa nutella toda não. Também see utilizarmos da lógica que os votos de Flávio Dino em Brejo em 2014 seja a soma da parcela de todos os pré-candidatos, se Fábio entrar na disputa sozinho levará somente a parte que lhe pertence. Seria o suficiente para vencer? Ou Fábio ainda tem muita fé para acreditar no milagre inexplicável de multiplicação de pães/votos? Oremos.

Essa atitude inegociável de Fábio pode custar caro para ele e muito mais para os brejenses que querem acabar com a dominação dos Caldas e Furtados no poder. E pensando bem, é o ex-padre quem menos tem a perder nessa disputa em relação aos outros pré-candidatos. Caso ele ganhasse a disputa pela prefeitura seria bom para ele. E se não ganhar também não seria ruim já que ele voltaria para o emprego no Governo do Estado.

Fábio tem seus votos, tem seu grupo, há quem o apoie. O único empecilho para os planos de Rondon e a mudança do comportamento do eleitor. O mesmo problema que Olívia enfrentará. Fábio foi ligado a um grupo político, o de Omar, teve o que se pode chamar de “sua chance” e os eleitores, principalmente os mais jovens, que querem renovação podem rejeitar a sua figura. Até porque para alguns, na verdade, seja uma disputa de ego, revenge!

O lado benéfico de Fábio como prefeito seria a proximidade com o governo do Estado e as facilidades de conseguir recursos para o município. Pois como bem sabemos, o atual prefeito foi opositor de Dino, e a candidata dele também. O discurso de ajudar sem olhar quem, governar para todos, bem do povo, pode parecer bonito, mas nos bastidores da política sabemos como isso funciona de verdade. Então a probabilidade de ter conquistas com uma eventual administração de Fábio é algo que pode agradar os mais otimistas. E se mesmo se Fábio Rondon fosse eleito e tudo isso não desse jeito em Brejo, só restaria descruzar os braços e levantar para o céu em oração. Pois há muito eleitor pagando de São Tomé nos dias atuais: só acredita vendo!



5.31.2016

IDENILDES VIEIRA NÃO ESTÁ PRA BRINCADEIRA!


Dependendo dos rumos que a política tome nos próximos meses, é possível que se tenha uma disputa feminina na campanha para Prefeitura de Brejo. De um lado do ringue Olívia Caldas, que entra na disputa apadrinhada pelos pais ex-prefeitos e o atual gestor Omar Furtado, e do outro lado, Idenildes Vieira que entra no jogo sem auxílio dos velhos caciques da política, mas com apoio de grande parcela da classe de profissionais da educação. Esse texto analisará a representatividade de Idenildes Vieira no atual cenário político brejense e como ela pode ser a candidata que corresponderá aos anseios dos eleitores que querem renovação administrativa na cidade.

Idenildes não pertence a famílias tradicionais, de origem pobre, é professora concursada do munícipio aprovada em dois concursos públicos, formada em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão e presidente do Sindicato dos Profissionais da Educação de Brejo, - além de conciliar o ofício docente com atividades comerciais. É somente a partir de 2009 que sua figura ganha notoriedade na sociedade brejense por enfrentar o prefeito da época que não pagou o devido direito de abono salarial. Integrando um número aproximado de 40 professores, ajudou a reformular o sindicato dos professores onde por unanimidade foi eleita presidente do órgão. Quatro anos depois, em 2013, é novamente escolhida para o cargo. Como sindicalista milita pelos direitos dos professores e em 2015 liderou o maior movimento de protesto contra a administração local que negligenciou os direitos da classe que representa. É nesse ponto que Idenildes se destaca e merece aqui uma análise criteriosa da importância dessa atitude na história local.

Lutar pelos seus direitos é algo que não faz parte nem do vocabulário, nem da cultura do brejense. A população de Brejo acostumou-se a uma vida subordinada, manipulada pelo poder econômico e o controle social dos velhos grupos políticos comportando-se de maneira passiva diante de verdadeiros absurdos. Se cabe aqui um infeliz trocadilho não é equivoco algum dizer que o povo do Brejo acostumou-se a engolir sapo. As pessoas geralmente são acuadas e às vezes prefere padecer que reivindicar qualquer direito, por mais básico que seja. Nunca antes havia ouviu falar em Brejo sobre GREVE. O nome soa até estranho para uma cidade tão pequena como esta. Nesse contexto é que a batalha liderada por Idenildes em 2015 contra a Prefeitura de Brejo ganha relevância: pela a primeira vez na história brejense uma classe se une para protestar por seus direitos. Os motivos eram os semelhantes aos de 2009. A Prefeitura não pagou abono e justificou o desaparecimento do dinheiro do FUNDEB de maneira insatisfatória. O caso foi parar na justiça, uma pretensa CPI foi aberta na Câmara Municipal. Enquanto isso os professores suspenderam as atividades na sala de aula nesta que foi a segunda maior greve do estado. Óbvio que por se tratar de algo tão novo e ousado para uma cidade como Brejo, a greve traria certos desconfortos, sendo assim algumas pessoas não entenderam a atitude da classe de profissionais da educação. É importante ressaltar também que esse posicionamento contrário de algumas famílias se deve a manipulação liderada pela administração que não poupou em espalhar notas em blogs com o objetivo de deturpar o movimento grevista que era legal, válida e justa. É este contratempo que pode trazer alguns problemas para Idenildes, a falta do apoio massivo dos brejenses na época da greve. O jogo foi virando apenas quando ela passou a visitar estações de rádio, gravar vídeo para blogs e esclarecer os equívocos em carros de som nas ruas da cidade.

Mas também foi no período da greve liderada por Idenildes que a atual gestão se viu em maus lençóis nas redes sociais. A greve serviu para “desenterrar” muita coisa escondida, uma verdadeira sangria de informações de transações questionáveis do governo. De notas superfaturadas a lista enorme de pessoas lotadas em secretarias da Prefeitura. A partir disso o comportamento do brejense mudou na internet. Mesmo aqueles que questionavam a greve embarcaram na onda de protestos virtuais. Dezenas de páginas surgiram para criticar o governo. Quanto aos resultados judiciais do movimento não entraremos no mérito, mas que isso serviu para acordar o brejense, ninguém pode duvidar. O posicionamento dos professores foi crucial e de relevância tamanha para selar a baixa popularidade e credibilidade do governo.

Entrando em 2016, Idenildes se apresenta como pré-candidata pelo partido SOLIDARIEDADE. Existe uma grande parcela de pessoas que estão optando por um critério interessante para confiar o voto. O critério é votar em candidato novo que não tenha passado pela prefeitura ou esteja ligado a algum grupo político antigo da cidade. Se esses eleitores forem coerentes com o critério que defendem, que inclusive ganhou uma campanha no Facebook, Idenildes Vieira pode ser a candidata que na reta final atraia esses votos. O grupo, apesar de contar com dissidentes de outros, é estreante no cenário político. Outro fator interessante de se pontuar é que o novo também pode causar dúvidas ou estranhamento, mas para isso ela tem investido alto visitando comunidades a fim de provar o contrário: apostar no novo seja mais benéfico que continuar como os mesmos grupos. Existem também problemas internos a serem superados por Idenildes. O sindicato que preside vive praticante em pé de guerra com a Secretaria Municipal de Educação que conta com uma parcela de professores que pertence ao grupo da atual administração. Mas ainda assim, uma boa parcela dessa classe que, diga-se de passagem, é a maior classe trabalhista em número do município, tem por preferência Idenildes Vieira.

Os principais problemas a serem vencidos por Idenildes é a conquista de votos indecisos e a tomada de confiança daqueles que querem uma representação nova que fuja dos tradicionais grupos se famílias da elite brejense. Por isso a maior investida de Idenildes tem sido a zona rural, investindo em diálogos e debates com lideres e a população desses rincões afastados do centro de Brejo. Observando nas redes sociais as pesquisas informais Idenildes ainda não lidera, mas é detentora de um crescimento contínuo na preferência dos internautas. Futuramente, conforme as decisões que tome, essa adesão pode fazer com que ela tenha chances reais de ser eleita. No que tange os candidatos de oposição, ao que se comenta, seja mais bem posicionada que Fábio Rondon, pré-candidato pelo PCdoB.

Contudo, serão as decisões e posicionamento futuro que pode fazer Idenildes disparar. E mesmo se isso não for suficiente para elegê-la agora, sem dúvidas será uma candidata com grande potencial para uma futura campanha como acontece com muitos. O fato é que ela está fazendo o caminho dela  e não tem poupado pra isso.