10.25.2014

QUAL O PROBLEMA DOS POLÍTICOS BREJENSES COM QUEM FALA A VERDADE?



Que Brejo é uma cidade antiga todo mundo sabe, ok? Mas o que eu não admito é que passado 143 anos nossa cidade continue a perpetuar costumes  coronelistas e ditatoriais. Ei, alguém avisa aos políticos lá de Brejo que a ditadura acabou e vivemos uma democracia. Avisa lá também que sobrenomes tradicionais ali já perderam a validade e nada mais servem se não para diferenciar uma família da outra. Falo isso porque é absolutamente revoltante que os atuais administradores de Brejo e alguns amigos, correligionários, partidários, adoradores, babões e toda espécie de alienado tenham atitudes dignas dos censores do tempo da ditadura no Brasil. Ninguém pode falar nada no Facebook, WhatsApp ou até mesmo na porta de casa, que sempre vem um e faz uma espécie de "ameaça" em nome da atual dos seus superiores.

 Desde 2012, tenho listado na minha memória uma sucessão de acontecimentos em Brejo relacionados à falta de liberdade para a livre manifestação da opinião. Não tem sido surpresa para seu ninguém, embora alguns neguem ou queiram esconder, que Brejo tem vivido os seus piores dias. Todas as estruturas administrativas do município são exemplos da falta de interesse da "junta" que intitulou a campanha eleitoral de o BREJO QUE QUEREMOS e tem transformado Brejo no lugar que NINGUÉM QUER NEM DE GRAÇA. Eu tenho certeza absoluta que tem gente lendo esse texto aqui e está injuriado comigo. Mas meu querido, ou querida, você mesmo sabe que Brejo não anda bem. Quer uma prova? Bom, você está lendo esse texto. E se você está lendo é sinal que você não é cego. E se você não é cego você sabe que Brejo anda mal. Pronto! Não tenho mais necessidade de explicar nada. E o engraçado é que mesmo Brejo estando assim do jeito que está ninguém pode falar absolutamente nada! Falar da situação desastrosa de Brejo tem sido tratado como um verdadeiro crime que pode levar à quebra de contrato de funcionário público e outras cositas más. Ah nem é necessário que o próprio contratado fale algo. Basta um amigo dele ou parente falar alguma coisa contra o péssimo estado de Brejo que as ameaças já começam a acontecer. Vide o que aconteceu mês passado com aquele brejense que falou que votaria no Flávio Dino não é? Pois bem... Essa punição não é só para contratado. Mesmo sendo concursado a pessoa leva um puxão de orelha. Para os concursados também vale o mesmo que os contratados: se for amigo ou parente, e principalmente filho, as ameaças acontecem do mesmo jeito. Pode um negócio desse?

Em pleno Século XXI é repulsivo saber que existe poder administrativo agindo assim nos interiores do Brasil. Isso é uma injustiça do mais baixo nível. Aqui eu deixo uma pergunta para todos as pessoas ligadas à atual administração; seja o próprio prefeito, vice, secretários ou vereadores:

PORQUE NINGUÉM PODE FALAR NADA SOBRE A MANEIRA QUE VOCÊS ESTÃO ADMINISTRANDO A CIDADE? QUAL É O MEDO DE VOCÊS?

Vocês são peças de um sistema DEMOCRÁTICO ou que pelo menos pretende ser. É obrigação garantir que os cidadãos se expressem livremente e não agir da maneira contrária tentando calar a boca dos menores.Vocês deveriam dar validade às coisas que pessoas como eu escreve no Facebook ou nesse blog. Não somente a mim, mas há alguns milhares de pessoas insatisfeitas com o cenário político brejense. Porque nós só reclamamos do que está errado. De nada adianta impedir que as pessoas falem, porque ainda assim elas continuarão pensando. Caro administradores, o que vocês fazem é dar um próprio tiro no pé de vocês. Sabe porque? Podem tentam calar um aqui e acolá, mas esses boatos se espalham, o povo se revolta e em 2016 a resposta vem sem titubear. Seria muito mais fácil vocês atenderem docilmente às reclamações que nós fazemos e tentar solucionar. Pois aí daríamos um voto de confiança em vocês. Agora agir dessa maneira opressora, ditatorial e coronelista é absolutamente lamentável. 

Eu já falei aqui que nunca quis ser problema para ninguém. E acredito que não sou. Problema mesmo são só minhas palavras. Que lamento dizer jamais se calarão mesmo com todos os motivos do mundo. Pois sei bem como é a política da minha cidade. Eu sou peixe pequeno sim. Não sou filho de rico, nem de político, não tem votos nem nada... Tenho um poder maior e amedrontador: AS PALAVRAS. Nunca desrespeitei ninguém. Sempre tratei a todos com respeito mesmo falando os assuntos mais delicados da minha cidade. O que eu quero é somente expressar minha opinião e mobilizar a opinião de outros sem ter que depois amigo ou parente me ligue de Brejo falando que eu devo parar de falar de lá porque fulano ou ciclano falou isso e aquilo.

Brejo não é uma fazenda. A terra dos Muypurás não é propriedade de grupo político A ou B ( A+B entendem?). As vezes para para pensar que talvez o próprio prefeito não seja de acordo com essas atitudes e acaba apagando o pato pela insensatez de seus colegas. Sou apenas um estudante de jornalismo, mas gostaria muito que um dia Dr. Omar pudesse conceder uma entrevista para para nosso Blog Brejo Mais onde esclarecesse alguns assuntos falando abertamente. Eu teria o maior prazer em fazer esse trabalho. 

Não se pode mascarar a verdade. O Brasil sofreu muito com repressões na década de 60. Brejo não é um pedaço a parte do país e portanto não devemos permitir que por ali reine esse modo de governar. Eu estou triste. Em um desencanto enorme com Brejo desde que começaram a acontecer coisas assim. É claro que só estou escrevendo isso como desabafo porque uma pessoa muito próxima de mim passou por uma situação assim recentemente. NADA DE CENSURA, REPRESÁLIAS, AMEAÇAS OU DITADURA EM BREJO. 


Abaixo fica o link da música CÁLICE de Chico Buarque. A canção foi composta na época da ditadura e faz uma jogo de palavras com CÁLICE e CALE-SE referindo-se à censura que as pessoas sofriam. 

 

10.20.2014

PESQUISA APONTA QUE GOVERNO DE DR.OMAR ESTÁ SENDO RUIM OU PÉSSIMO! VEJA!

Por um mês o Blog Brejo Mais disponibilizou aos internautas uma enquete com a seguinte pergunta:

"Comparando com o primeiro mandato (2004-2008), como você avalia a atual gestão de Omar Furtado?"
Hoje a enquete encerrou com números nada surpreendentes. 


  • 5% acham BOM
  • 13% acham REGULAR
  • 80% acham RUIM ou PÉSSIMO

O blog Brejo Mais agradece todos os votos. 

10.11.2014

PROJETO DE TEATRO PROCURA APOIO EM BREJO. VEJA! AJUDE!

Brejo é terra de artista. O mais novo movimento genuinamente artístico de Brejo tem apenas oito anos. Essa é a idade da Companhia Teatral Torypabas, o grupo de teatro brejense, criado por Wanderson Mota e Rafael Lira em 2006. Em oito anos a CTT, como é chamada, já montou mais de 20 espetáculos e sempre trabalhou de maneira autônoma sem apoio político ou patrocínio.
Todos sabem que Brejo sofre a falta de opções culturais de lazer. Em oito anos a CTT tenta implantar esse hábito na sociedade brejense e de certa maneira conseguiu cativar um público. O mais recente trabalho da CTT foi o I FESTIVAL DE ESQUETES DE HUMOR em Julho. Desde essa data Wanderson Mota juntamente com os membros da companhia articulam um projeto de teatro inovador para Brejo. A ideia é conseguir na região central da cidade um prédio, casa desocupada, galpão ou até mesmo uma sala comercial para abrigar o ESPAÇO DE TEATRO EXPERIMENTAL BREJENSE. A proposta desse projeto é usar esse local para oferecer oficinas de teatro amador para todos os interessados na arte de interpretar e transformar o local em um pequeno auditório de capacidade de 40 a 50 pessoas onde o grupo possa apresentar seus espetáculos.


O projeto é novo, mas a intenção é antiga. Desde a criação da Companhia Torypabas, a trupe já utilizou de três lugares para fazer suas apresentações. Nos primeiros anos o local era o auditório do IBECC. Depois usou o auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e recentemente contou com a ajuda da RCC de Brejo que cedeu o seu salão de reunião no bairro Quintas. Com o projeto do ESPAÇO DE TEATRO EXPERIMENTAL BREJENSE (ETEB) a Companhia quer fixar um local definido onde as pessoas possam assistir suas apresentações.

A maior dificuldade, no entanto, é o apoio. Faltam pessoas de mente abertas e dispostas a ajudar. O maior objetivo do grupo é conseguir alguém que se sinta sensibilizado e ofereça um lugar para esse nobre uso. Ou até mesmo queira alugar por um valor negociável e por temporadas. A Companhia Torypabas usa do espaço no BLOG BREJO MAIS para divulgar essa ideia e tentar encontrar um apoiador. Divulgue essa nota. E caso esteja interessado entre em contato com os idealizadores do projeto pelos números: 81843734 ou 81063076. Falar com Waderson e Natália respectivamente. 

E AGORA, SEM LOBÃO, SEM ROSEANA? O POVO DE BREJO NÃO SE ENGANA COM BANANA!

Quem diria que tanta coisa mudaria em tão pouco tempo! A atual consciência (descontentamento) política que eu tenho em relação ao cenário administrativo brejense é bem jovem. Tem apenas dois aninhos. Pois foi em 2012 que sopraram ventos de mudanças na minha cabeçona de bagre. Esperei dois anos ansiosamente o momento que o povo sofrido da minha cidade pudesse dar uma resposta à altura para esses velhos políticos viciados no poder. São anos de desmandos e humilhações onde nosso povo come o pão que os políticos de lá amassam. E não importava o quanto sofressem e o quanto a cidade ficasse aos frangalhos, nosso povo continuava lá: elegendo e aplaudindo as figuras carimbadas da política brejense. Tudo que eu e as pessoas de boa fé nessa cidade esperávamos era o momento exato de mostrar quem realmente tem o poder nas terras dos Muypurás. E quem tem o poder, ficou evidente agora, não é família A nem B, esse ou aquele grupo, mas sim os brejenses que cansados de tanto desleixo esfregaram o dedo no botão CONFIRMAR para destruir com carreiras!

Meu coração não se conteve de alegria ao tomar conhecimento dos resultados no último dia 05. Quem já teve a oportunidade de sair do estado do Maranhão certamente já notou a imensa diferença existente. O Maranhão vive em um atraso de desenvolvimento em relação a outros estados. Os principais protagonistas desse cenário triste é a família Sarney que sempre preferiram pela ignorância do povo; pois enquanto assim fosse, teriam os maranhenses em suas mãos. Dessa vez eles saíram atrás de qualquer aliança além da de satanás, que todos já sabem que eles têm ha muitos tempo.  Primeiro tentaram o Luís Fernando, mas as pesquisas mostravam que ele não dava nem para o cheiro. Depois desenterraram o Lobão Filho e montaram, literalmente, em cima dele financiando uma campanha poderosíssima. Já estava evidente que andar com a foto e apoio de Roseana por aí não está ajudando mais nem a ganhar rifa de igreja. Mesmo assim a trupe dos políticos brejenses resolveu apoiar Lobão. Foram três meses de muita zoada e chorume destilado no Facebook. A certeza da vitória levantou verdadeiros profetas devotados que dia e noite buscavam cantar a vitória de Lobão. Eu próprio fui vítima da confiança de um exemplar desse que procurou me afrontar em minha página na rede social. Eu fico imaginando como é possível ter gente, especialmente em Brejo, que ainda apoie a família Sarney e seus colegas mesmo conscientes do atraso provocado por eles em nosso estado e, sobretudo, em nossa cidade? Eu acompanhei desoladamente alguns políticos de Brejo apoiando Lobão acreditando que a Santa Roseana ainda faz milagre em terras de informação e rede social. Teve gente que faltou morrer pelo Lobão e este nem sequer apareceu em Brejo para gritar “É PRA GENTE O MARANHÃO!”. Talvez ele não quisesse atolar seus pés nos buracos das nossas ruas. Quando ao fim da apuração das urnas em Brejo notei a “lapada seca” que Lobão tomou, e isso indiretamente é uma resposta ao grupo de maior influência (agora não sei mais se ainda tem toda essa influência rs), eu fiquei pensando: “- É papai, ou toma jeito ou então 2016 vai ser uma lavada digna da Escadaria de Nosso Senhor do Bom Fim na Bahia!” Meu povo, a diferença de votos é de 3.560 entre Lobão e Flavio Dino. Isso é que chamo de coió! Os votos de Flavio Dino representam 9.260 pessoas insatisfeitas que se agora se negam as satisfazer os desejos dos políticos de Brejo. Fico contente em saber que sou um desses votos assim como você que está cansado de ver Brejo judiado na mão dos senhores feudal existente ali. Essas nove mil pessoas ME REPRESENTA!

Outro fato impossível de observar e que também podemos atribuir à revolta dos brejenses nas urnas foi saber que nenhum dos candidatos “brejenses” a deputado estadual conseguiu se eleger. Um deles, do qual o atual gestor pediu votos, é uma figura no mínimo interessante de observar. Quem já o viu em Brejo fora da época de eleição? Vejo o Papai Noel no Natal, mas não vejo o tal candidato. Nem eu nem ninguém né verdade? Nós, pobres mortais, nem saberíamos como é o rosto do individuo se não existissem os chamados “santinhos” de campanha. O outro, embora mais popular e festivo, aparece em raras ocasiões e em Junho faz um arraial em sua propriedade. O que não adianta de nada. Arraial não dá educação nem trata doente. O povo cansou disso e dessa vez “despediu” os dois. Ao passo que outros representantes políticos de Brejo apoiaram criaturas que eu nunca nem ouvi falar e que a gente nunca mais vai ver as fuças pelo Brejo. Ou vocês acham que Levy Pontes, João Marcelo e os outros ainda vão lá a Brejo agradecer os votos que deram a eles? Poupem-me, queréeeeeeeedos! No fim das contas os brejenses não vão sentir falta dos deputados. Afinal falta de que mesmo né? Vamos combinar...


E depois desse “despejo” e da “taca réa” que Lobão levou nas urnas brejenses, eu fiquei bastante pensativo, consultei os universitários e ponderamos sobre o assunto política em Brejo. E o resultado é que tudo ficou muito confuso. Cada um puxou para um lado e apoiou seus candidatos de maneira autônoma. Muitos deles, senão todos, visando já o apoio para as eleições 2016. A cada esquina que eu passava em Brejo eu via um cartaz diferente. A cidade já não estava mais dividida entre Marcos Caldas e Carlos Filho. Havia um leque a todo gosto. O grupo de maior influência (repito, não sei se ainda tem tanta influência assim rs) viu a insatisfação do povo bater à porta e não há “E TOME OBRAS” que resolva essa situação. Lobão que poderia estampar as fotos deles em 2016 agora está em casa ouvindo o CD da Paulinha Lobão sua esposa. Omar vive uma sinuca de bico por ter se unido com o grupo de Carlota.Já seria difícil para ele satisfazer os anseios, comuns e particulares, do seu grupo imagine os do grupo que ele se uniu. Eu me solidarizo com essa dificuldade de não estar conseguindo satisfazer todos os lados. O povo percebe isso porque a cidade está realmente gritando em desespero pela má administração. O fato é que o povo já está fazendo o “novo” grupo pagar por ter levantado tanta expectativa e agora está decepcionando. Diante disso tudo está mais fácil o Papa Francisco se converter aos Testemunhos de Jeová do que uma reeleição em 2016. Amém. A não ser que eles encontrem uma formula muito mágica. Que eu tenho o prazer de informar que não existe. Do contrário teriam pelo menos conseguido maioria de votos para o Lobão. Trágico.

Wanderson Mota
São Luís, 11 de Outubro

COM BAIXA POPULARIDADE DR. OMAR NÃO CONSEGUE NEM MAIORIA DE VOTOS PARA SEU CANDIDATO A GOVERNADOR!


Brejo vive dias de dúvidas quanto ao futuro político em 2016. É evidente a insatisfação do povo brejense com atual administração, mesmo que estes se recusem a enxergar tal fato. A maior evidencia desse descontentamento político foi o pífio número de votos que o candidato apoiado por Omar e companhia, Lobão Filho, retirou nas urnas brejenses em relação a Flavio Dino. Tal desprestígio também levou a derrota de Carlos Filhos que sempre teve em Brejo o principal reduto de votos. Os resultados do dia 05 de Outubro foram uma verdadeira bomba para o grupo de Omar. Na mesma noite um movimento migratório rumou para fora de Brejo: as personalidades do grupo de Omar “sumiram” da cidade envergonhados com o resultado. Em resumo, a campanha teve muito barulho para poucos votos. E provou mesmo que o grupo só é bom em marqueting. Há quem afirme que a derrota levou a uma instabilidade tamanha no cerne do grupo que eles já temem a uma resposta negativa em 2016. Pelo andar da carruagem onde os grupos se dissiparam, traições políticas ocorreram, perca de forte apoio, precariedade da cidade e descontentamento da população, as premonições do grupo podem vir se tornar uma incontestável realidade. 

10.03.2014

AULAS DE DANÇA SE TORNAM MANIA EM BREJO! VEJA!

Parece que Brejo levou certo tempo para acordar para a necessidade de atividades físicas e seus benefícios à saúde do corpo e da mente. Esse cenário de sedentarismo e ociosidade tem mudado potencialmente com uma nova onda que conquista mais brejenses a cada dia: as aulas de dança!
A dança não é algo novo em Brejo. Mas o que antes era algo quase que exclusivamente atividades escolares, e em determinadas épocas como as festas juninas, por exemplo, agora se tornou uma opção oferecida a toda a população através de alguns professores.


 Não há uma pessoa em Brejo que não conheça o trabalho de Graziano Silva Carvalho. E ele pode ser considerado o grande precursor dessas atividades rítmicas em nossa cidade. Graziano completa esse ano 17 anos de trabalho com a dança. Esse jovem batalhador conquistou grande projeção no meio cultural da região quando esteve à frente da Explosão de Ritmos. Essa dança já foi a maior representatividade de Brejo nos meios juninos. Nela Graziano trazia adolescentes numa verdadeira “explosão” de coreografias e ritmos contemporâneos. A dança era uma verdadeira mania responsável por arrastar multidões onde quer que fossem se apresentar. Hoje Graziano continua se dedicando à dança. E em todas as épocas festivas do ano, Graziano sempre está envolvido com algum trabalho relacionado ao seu talento com coreografias. Nem o 7 de Setembro fica de fora! Este jovem se vira em mil para cuidar de seus projetos. Além de trabalhar na Academia ADM Fitness, ele coordena aulas de danças no CRAS em Brejo e povoados, escolas públicas e particulares, como é o caso do Colégio Menino Jesus. Nessa escola além de trabalhar com turmas de aluno, Graziano ainda dá aulas aos pais. Segundo Graziano, em conversa com editor de conteúdo do blog BREJO MAIS, a ideia dessas aulas surgiram há três anos no Clube Brejense, mas teve que parar um pouco por conta da política que influenciava o uso do local. A iniciativa veio por conta da grande procura de jovens e adultos por aprender a dançar. Agora ele retoma suas atividades também com anseios de projetos mais abrangentes. Graziano afirma que em breve pode implantar um projeto de dança nas praças da cidade.

O trabalho de Graziano com a dança impulsionou outros jovens a fazerem o mesmo. Esse é o caso de Mailson Santos que em companhia de Miqueias Rocha também implantaram aulas de dança na cidade. Em conversa com o nosso blog, Miqueias contou um pouco mais sobre a iniciativa. A ideia nasceu há pouco mais de dois ou três meses, por procura das professoras do Jardim de Infância Gracinda Pires Macatrão. As turmas foram abertas para mais interessados atraídos pelos benefícios da dança à saúde. Sem nenhum apoio direto das autoridades, hoje as aulas continuam completamente independente. Essa independência permitiu recentemente que os dois, Mailson e Miqueias, pudessem viajar a capital São Luís, para fazerem um curso de Zumba com um dos professores mais renomados no Brasil. Agora eles aplicam em Brejo o que aprenderam nesse curso.

O público atraído pela dança é completamente misto. Vai de adolescentes a adultos. A dança é uma grande ajuda para o desenvolvimento físico e mental. Além do lado da saúde essas aulas são uma verdadeira opção de entretenimento válido para todas as idades!


O BLOG BREJO MAIS PARABENIZA O PROFESSOR GRAZIANO SILVA CARVALHO PELOS SEUS 17 ANOS DE DANÇA!

EU ME DECEPCIONEI COM A POLÍTICA BREJENSE E EXPLICO COMO E PORQUE! Por Wanderson Mota

O ano era 2000. Eu tinha entre nove e dez anos de idade. Era ano de campanha eleitoral para a Prefeitura de Brejo. E embora faça muitos anos, eu lembro bem de como aquela campanha foi tensa. Dois grupos, o quatorze de Omar e vinte e cinco de Carlota, gladiaram entre si por três meses da maneira mais ferrenha que se pode acreditar. Lembram-se das ofensas? Lembram-se dos factoides, boatos e perseguições? Eu era só uma criança, mas lembro bem. Lembro porque acompanhei de perto. Naquele ano toda a minha família era eleitor do grupo de Carlota. Meus pais sempre me levavam aos comícios. Eu via aquilo maravilhado. Recordo perfeitamente de minha mãe com camisa do 25 e bandeiras. Ainda hoje eu lembro de algumas músicas da campanha. Para vocês verem como aquilo foi marcante na vida de uma criança de dez anos de idade. Vendo tudo aquilo em torno da figura da doutora eu idealizei uma verdadeira heroína. Colecionei inúmeros “santinhos”, adesivos e confeccionava miniaturas de carrinhos de som. As vezes que eu via doutora Carlota de perto eu ficava nervoso, tenso, travava... Aquele ano a campanha de Carlota foi vitoriosa. E daquele dia jamais poderei esquecer. Morávamos na rua do Escalvado e todos os nossos vizinhos eram do grupo adversário. Ouvimos tanta coisa nos meses de campanha. Aguentamos tudo calado. Meu vizinho da frente chegou em casa após votar e disse em tom de pesar enquanto colocava sua bicicleta para dentro: 

- É, dessa vez a mulher vai levar! 

Minutos depois dessa declaração, todos da minha casa foram em direção à Praça da Matriz. Enquanto descíamos a Rua do Escalvado, com uma pressa sem precedentes, víamos os eleitores adversários passando tristes. Aquilo só confirmava a fala do vizinho. Antes de chegar na praça a gente já sabia que Carlota havia ganhado. A visão mais marcante foi a de exatamente chegar na Praça da Matriz e vê um grupo imenso de pessoas vindo pulando e cantando o famoso “Arruma mala aê” em direção à praça. Eu comemorei sem ao menos entender por completo o que aquilo realmente significava para a política. Para mim, um menino de dez, só importava que a minha heroína tinha vencido.
Passaram os quatros anos. Veio o ano de 2004 onde houve outra campanha para a prefeitura. E essa nova campanha foi muito mais pesada que a campanha do ano 2000. Torcemos muito. Mais o grupo de Omar, agora 43, ganhou dessa vez. A alegria de quatro anos antes deu lugar a quase um luto. Uma tristeza imensa. Lembro que naquela tarde minha mãe, eu e minha prima estávamos debaixo de um pé de laranja no fundo do nosso quintal. Vi minha mãe em uma tristeza que nunca tinha visto. Era tudo tão inacreditável e incerto. Nunca vou esquecer que nessa mesma ocasião passou um carro de som puxando uma mala e reproduzindo os grunhidos de uma porca. Foi uma humilhação total. Eu não era mais o menino de dez anos. Agora eu tinha quatorze. E já entendia algumas coisas. Vi o lado ruim da política pela primeira vez. A humilhação, a derrota e o desejo pelo poder que alguns têm pareciam macabro. Mas não foi aí que eu me decepcionei não. Foi uma experiência negativamente forte, mas eu ainda guardava aquele favoritismo por Dr. Carlota. E naquele momento sentia até muito mais porque eu me solidarizava com a derrota que ela sofreu.

Decepção mesmo com a política só aconteceu alguns anos depois. Exatamente em 2012.  A criança de dez anos já não existia mais. Agora havia no lugar dele um homem de 23 anos de idade. Eu já estava morando em São Luís e fazendo faculdade de enfermagem. Os anos anteriores a política andou tomando uns rumos estranhos e eu pouco podia imaginar o que poderia acontecer. Meu anseio era somente que politicamente aquele antigo grupo voltasse e entrasse na campanha para vencer. Mas não foi isso que aconteceu. Eu recordo que estava em Brejo quando pelo rádio foi feito o anúncio da união dos grupos de Carlota e Omar para a campanha eleitoral. Eu fiquei absorto. Eu fiquei tão decepcionado. Era inacreditável. Inaceitável, pensava eu. Eu fiquei horas em silêncio. Em minha casa todos ficaram como dizem por aí, “bestas”. Não só na minha casa. Todos os lares brejenses ficaram sem acreditar ou entender como que dois grupos que faltavam comer o fígado um do outro de repente se uniram e ficaram felizes como um comercial da margarina Qualy. As ofensas, acusações e insinuações maldosas na antiga TV local contra Carlota tinham sido esquecidas como uma amnésia. Por 12 anos, desde 2000, eu acreditava cegamente em um grupo. Mesmo sendo criança eu brigava em defesa de Carlota. Eu não podia acreditar. A sensação era de ser usado. Eu fiquei calado. Triste. Foi nesse silêncio que minha mente mudou. Foi exatamente nesse ponto que a decepção gerou um sentimento de revolta. Eu lembrava aquela criança de 10 anos e o adolescente de 14 que eu havia sido nos anos anteriores. Uma criança completamente devotada ao grupo que desde pequeno havia aprendido a ter afeição. No meio dessa incompreensão eu fui percebendo que agora a política não se tratava do meu bem, do bem dos meus pais, nem dos parentes ou amigos. Bom, se um dia foi isso, naquele momento não era mais. Era sim uma luta de ego, orgulho e desejo por poder. Aqueles dois grupos se uniram não para querer fazer algo concreto, mas sim impedir um emergente grupo de se reeleger. O que levou aquela união, que perdura até hoje e certamente tem prazo de validade, foram rixas políticas e pessoais. Aprendi que as pessoas costumam se unir por aquilo que elas têm em comum. O que eles tinham em comum era um cego desejo de não deixar o poder na mão de um “quebrador de coco” apoiado por um deputado que havia se tornado “rival” dos próprios tios que se uniram com os antigos inimigos. Vi uma campanha carregada de vingança, raiva e ressentimentos. O povo não representava muita coisa além de votos. Um grupo queria ganhar para humilhar o outro. O maior empenho do novo grupo era a todo custo ganhar. Eu juro que não percebi uma gota de preocupação com a cidade. E juro que depois que eles ganharam eu torci muito para que eu estivesse errado. E pouco mais de um ano de mandato do novo grupo eu estou tristemente consciente que estava certo. Dois grupos de experientes políticos estão no poder e até agora não vimos NADA. Eu desconheço o lado do grupo de Carlota que tanto fez pelo Brejo entre 2000 e 2004 assim como desconheço o grupo de Omar que fez tantas coisas boas entre 2004 e 2008. Eu realmente esperei muito dessa vez, mas não me superou a expectativa em nada. Essa foi minha decepção. Não é uma decepção contra as pessoas de Omar e Carlota, pois os dois são excelentes médicos e boas pessoas. Minha decepção é com o modo de política que eles representam. Vocês sabem do que estou falando não é? Se eu fosse idealizar uma imagem para esse grupo, certamente seria de uma pessoa desvairada com um brilho doentio no olhar devorando o que vê pela frente motivado por uma ânsia de vingança. E quem perde? A cidade de Brejo e os brejenses. É triste ver um governo governando para uma mínima parcela. Um governo olhando para o seu umbigo e defendendo seus interesses. O grande erro deles, por serem veteranos, é que eles parecem ainda não ter se dado conta que o ano agora é 2014. Hoje pensamos diferentes, as coisas mudaram. Ninguém é tão manipulável como há quatorze anos. As redes sociais possibilitam a expressão de opinião de disseminação de ideias como eu tenho feito, mesmo sendo criticado às vezes. Algumas estratégias já não funcionam mais tão bem como antes. E não há “E TOME OBRAS” que cegue a verdade estampada nas ruas esburacadas, saúde e educação em ruínas que se instalou em Brejo.

No momento eu, Wanderson Mota, não tenho nenhuma preferência política. Não tenho nenhuma até o momento. Não defendo ninguém. Nem A nem B. Podem olhar meu Facebook de cima abaixo e não há nenhum sinal de puxa-saquismo. Já outros por aí são verdadeiros adoradores. Dessa fase eu já saí desde 2012. Eu critico sim. Critico até demais. E só critico porque não vejo nada bom. Pois no dia que for a Brejo e ver mudança eu quero ser o primeiro a lançar uma nota de parabéns para a política em Brejo. Hoje o meu maior desejo é que as pessoas realmente entendam o que eu estou fazendo. Não quero “me aparecer” porque tenho outras formas de fazer isso mais bonita que comentários sobre esse lixo de política. Quero que esses apaixonados entendam que meu problema não é algo pessoal com os líderes políticos e sim com a política que eles protagonizam. Esse novo grupo que administra Brejo já tiveram cada um uma chance separadamente. E agora eles tem uma chance juntos de fazer o negócio realmente acontecer. E quando falo isso, não estou falando de inauguração de santuário, ou mesmo só a reforma deles, ou o “meio-fio” pintado de cal, escadarias e coisas do tipo. Estou falando de mudança na forma de fazer política. Parar de perseguir quem não votou em vocês e deixar de tanta baixaria barata no Facebook. Eu poderia citar os nomes de alguns desses protagonistas de baixaria, mas vou me conter. Eu me decepcionei com a política de Brejo porque ela deixou de olhar para as pessoas. Hoje eles olham os interesses. O poder é um osso que ninguém quer largar. Há muitos anos Brejo fica sendo como bolinha em um jogo de pingue e pongue. Ora a bolinha está com um grupo, ora está com o outro. Dessa vez a bola está com os dois. E assim se instaurou uma ditadura política em Brejo. A ditadura do medo. Recebo inúmeras mensagens no WhatsApp, Facebook e celular de pessoas que preferem me ligar para me parabenizar pela coragem de falar que tenho. E detalhe, grande parte dessas pessoas trabalham lá dentro com eles. Mas como eles não podem falar nada parece que sentem em mim uma espécie de porta voz das suas insatisfações. Isso não me envaidece. Na verdade muitas vezes me entristece porque chegamos a um nível de censura igual à Ditadura Militar da década de 60. Nenhum contratado pode comentar nenhuma postagem de protesto como as minhas, por exemplo, que logo sai um babão do quinto dos infernos e entrega o coitado. Nem precisa ser contratado, basta ser só parente até de quinto grau que o circo fica armado. A pessoa é chamada atenção. E no pior dos casos é ameaçada em plena rede social como vimos nas últimas semanas os comentários de um rapaz ligado a vereadora Olívia Caldas reprimindo a livre expressão de opinião de outro rapaz. E a mesma, que tanto me inspirou votos de confiança e esperança, se calou. Talvez um silêncio concordativo já que, como diz o ditado, quem cala consente. Lá em Brejo tem sido assim. Eu mesmo sou vítima disso. Cidade pequena tem esse mal.

Meu intuito nunca foi causar desconforto a ninguém. Nem criar inimizades. Nem tão pouco bancar de chato. Não sou filho de rico e nem de político. Sou filho de um pedreiro e uma zeladora. E meu objetivo está claramente estabelecido. Eu quero questionar, criticar e até elogiar se um bem for feito. Eu quero que as pessoas revoltadas em ver a cidade de Brejo assim se manifestem e provoquem uma mudança de fato. O povo de Brejo não é burro. Sou daqueles que pensa da seguinte maneira: se não dá certo, muda! Vamos fazer isso. Brejo tem que mudar!

Wanderson Mota

São Luís, 02 de Outubro de 2014